Som Brasilis - grandes músicos que fizeram a história do rock brasileiro. Jams e sessões especiais, albuns inteiros selecionados para apresentar um interessante panorama da produção nacional, com muito rock experimental e todos aqueles delírios que as mentes criativas de compositores dotados de muita erudição musical permitiam.

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Som Imaginário - Som Imaginário, 1970:

É, o Zé Rodrix se foi e nós podemos conferir esse trabalhos do início de carreira, onde ele já apresentava a genialidade que o consagrou. Surgida em 70 como banda de apoio do Milton Nascimento, teve 3 albuns lançados e esse é o primeiro, profundo e muito elaborado. Veja só o time: Wagner Tiso, Tavito, Luiz Alves, Zé Rodrix e o Fredera.

   

 

Karma - Karma, 1972:

Gravação original de 1972, é um disco badalado e disputadissímo entre colecionadores. É um bom progressivo com toques sinfônicos, psicodelia e folk, conduzido pelo Jorge Amiden, logo depois que deixou O Terço. Uma banda super legal: Jorge Amiden (guitarras, vocal), Luiz Mendes Junior (violão, vocal) e Alen Cazinho Terra (baixo, vocal). Teve ainda o apoio de Gustavo Schroeter (bateria).

   

 

III Milênio, 1990:

Aron Shade retoma o fogo do rock sinfônico brasileiro. Ambições a parte, este grupo formado a quatro anos chega a um local altivo: "Aliança dos Tempos" trata-se nada menos do que uma síntese entre o teatro e o rock, este álbum é de uma originalidade harmônica e melódica incrível, arranjado e produzido com uma classe magistral, surpreendendo passo a passo na utilização dos elementos do rock progressivo.

   

 

Os Mutantes - Tecnicolor,1970:

Esse que foi o nono álbum da inquieta banda paulistana. Não é bem um disco de rock, mas com versões de várias músicas já gravadas anteriormente pelo grupo, em outras línguas, além de mais algumas regravações em seus idiomas originais. Cantado em inglês, francês, espanhol e português. Todas as músicas receberam uma nova roupagem. Foi gravado no final de 1970 em Paris.

   

 

Cheiro de Vida - Cheiro de Vida, 1984:

Uma boa banda gaúcha, composta por três grandes nomes da música instrumental lá do sul: Alexandre Fonseca (bateria), André Gomes (baixo e sitar) e Carlos Martau (guitarra). Juntos formaram em 1978, em Porto Alegre, o lendário Cheiro de Vida, grupo instrumental de Jazz Rock progressivo. Atualmente separados, continuam sendo músicos altamente requisitados em estúdios

   

 

4 Bandas Brasileiras Bacanas:

Edição extra, que apresenta grandes nomes da produção nacional em 4 trabalhos importantes: Acidente, boa banda carioca liderada pelo Paulo Malária e já dura 30 anos e tem uns 10 trabalhos no mercado; Bixo da Seda, banda gaúcha muito inspirada no progressivo que rolava nos anos 70; e 2 bandas paulistas dedicadas ao som mais pesado: O Peso e a Patrulha do Espaço, com o mutante Arnaldo Batista.

   

 

Eumir Deodato - In Concert, 1973:

Gravado em 73, esse show teve a participação de músicos fantásticos como Billy Cobham e Stanley Clarke, é um marco na carreira desse maestro e arranjador. A real concepção de fusion, unindo rock, jazz, funk e rhythm'n'blues em arranjos inesquecíveis como uma versão de Assim Falava Zaratustra de Richard Strauss. Sonzeira pesada, real e honesta.

   

 

A Barca do Sol -A Barca do Sol, 1974:

Uma daquelas raridades que o mundo deveria conhecer e nem mesmo o Brasil conhece direito, com 3 discos na bagagem, formada em 1973 no Rio de Janeiro como banda de apoio do músico Piry Reis, acabou ganhando vida própria, sendo um dos grandes expoentes da música brasileira em sua época. Teve em uma de suas formações o cantor Ritchie, na época como flautista. Egberto Gismonti produziu o primeiro LP, em 1974, que introduzia o uso de sintetizador em duas faixas, uma novidade para a época. Um lindo trabalho!

   

 

Acidente - Em caso de acidente quebre esse disco:

boa banda carioca liderada pelo Paulo Malária e já dura 30 anos e tem uns 10 trabalhos no mercado.
O grupo obteve sucesso enquanto o cenário independente do rock carioca e não enfrentou a concorrência dos artistas contratados pelas grandes gravadoras.

   

 

Bixo da Seda - Bixo da Seda, 1976:

Fantástico o som desses caras. A banda nasceu gaúcha ainda nos anos 60, mas se firmou quando se estabeleceu no Rio de Janeiro à partir de 1970. Foi uma banda muito importante e é referência de "rock progressivo gaúcho" até os dias de hoje. Na paralela, foram banda de apoio de "As Frenéticas".  Pois é...

   

 

Som nosso de cada dia - Snegs, 1974:

Banda paulistana que adotou o estilo progressivo com elementos de psicodelismo. Teve integrantes diversos e um deles, o saxofonista Manito, fez parte da banda Os Incríveis, nos anos 60. Esse é o primeiro dos dois discos lançados pela banda, é o mais famoso e um clássico do rock brasileiro dos anos 70. O Som Nosso de Cada Dia abriu o show do Alice Cooper no Maracanãzinho.

   

 

Secos & Molhados - Secos & Molhados, 1973:

Diversão garantida nas canções inspiradas do primeiro disco desse quarteto carioca que entrou no mercado com uma sonoridade inovadora, para a época e revelou grandes talentos como o Ney Matogrosso.

   

 

Tobruk - 'Ad Lib', 1972:

Alguém se lembra da banda Light Reflections? Pois esse é um trabalho mais sério dos caras, americanos radicados no Rio de Janeiro dos anos 70. Único disco deles e vem com apenas 7 faixas legais para a gente conferir na nossa proposta de apresentar bandas brasileiras bacanas.

   

 

Spectrum - Geração Bendita, 1971:

Formado por amigos beatlemaníacos de Nova Friburgo. Sem repercussão alguma em sua época, o trabalho acabou vingando só 30 anos depois, por vias tortíssimas: depois de virar raridade, cult mesmo entre colecionadores europeus, Geração bendita foi relançado em outubro de 2001 em caprichada edição de vinil, numa tiragem limitada, pelo selo alemão Psychedelic Music. Mais: quem quiser comprar um LP original de 1971, em bom estado, tem que desembolsar até US$ 2.000.

   

 

Eumir Deodato - Deodato 2, 1973:

Produzido pelo visionário Creed Taylor, traz Deodato com o prestígio em alta,  esmerilhando nos teclados, acompanhado por uma seleção de craques de primeiríssima  grandeza. Músicos, inclusive, que já haviam colaborado no premiado Prelude como Stanley  Clarke (baixo), Billy Cobham (batera), John Tropea (guitarra), Garnett Brown (trombone),  Marvin Stamm (trompete) e Hubert Laws (flauta), dentre outros como Rick Marotta  (bateria), John Giulino (baixo) e Joe Temperley (sax), num combo com mais de 30  integrantes.

   

 

Casa das Máquinas - Lar de Maravilhas, 1975:

Produção de 1975 desse que é o melhor trabalho da banda, que teve carreira encerrada após atravessar um período turbulento, muitas drogas e que incluiu até o assassinato de um cinegrafista da TV Record, após uma briga com membros da banda. Progressivo brasileiro da melhor veia que vale a pena ser conferido.

   

 

O Terço - Criaturas da Noite, 1974:

Grande clássico da história do rock progressivo brazuca, a banda do Sergio Hinds mostra muita versatilidade no andamento de músicas muito elaboradas, com vocalizações precisas e uma vontade imensa de fazer um bom trabalho. Conseguiram, apesar de muitas limitações técnicas e da má vontade das gravadoras. Um trabalho importante.

   

 

Arnaldo Baptista - Lóki, 1974:

O Ex Mutante, depois de uma crise brava de stress em 1974, lançou esse que é considerado um dos melhores álbuns brasileiros dos anos 70.
É angustiado, profundo e com grandes momentos de inspiração. Uma mente atormentada expondo sua criação.

   

 

Bacamarte - Depois do fim, 1983:

Reconhecida no exterior como uma das melhores bandas do cenário progressivo brasileiro, essa banda carioca surgiu em 1974 e foi o início da carreira da Jane Duboc. É um grande disco, o primeiro da banda, lançado em 1983, conseguiu driblar as armadilhas do Neo Progressive. Um delírio pros fãs de Renaissance e Curved Air.

   

 

Terreno Baldio - Terreno Baldio, 1975:

Visivelmente inspirada pelo Gentle Giant, a banda gravou esse album em meados dos anos 70. Anos depois o vinil se tornou ítem de disputa entre colecionadores atingindo bons valores no mercado internacional e ganhando algumas edições pirateadas aqui no Brasil e no exterior.

   

 

Apokalypsis - Apokalypsis, 1975:

O disco foi gravado ao vivo no Teatro Bandeirantes, São Paulo e era a banda da Zé Brasil. Esse cara é bem manjado no nosso cenário, retornou faz pouco tempo numa parceria com o Arnaldo Batista (Mutantes) e esse trabalho é super legal, merece uma conferida, dentro da proposta dessa série em trazer discos brazucas inteligentes e geralmente desconhecidos do grande público.

   

 

Bango - Bango, 1968:

Esses cariocas psicodélicos gravaram apenas um disco, no início dos anos 70, para logo em seguida dissolver-se. Eram egressos da banda Os Canibais e o som deles é um mix de Mutantes, hard rock e progressivo, forte presença de fuzz-guitars, muito teclado (moog e órgão Hammond, especialmente) e vocais em português e inglês. Inédito em CD no Brasil, o disco foi relançando em vinil na Alemanha, pelo selo Shadocks de Berlim. Muito legal.

   

 

Recordando o Vale das Maçãs - As Crianças da Nova Floresta, 1977:

Com instrumentais acústicos e elétricos de qualidade estonteante, a união de um Progressivo Experimental com toda aquela magia Erudita se somam tudo a incríveis letras que unem Filosofia, Sonhos e um toque de Existencialismo.

foi a primeira banda brasileira de Rock Progressivo oficialmente a se apresentar na Europa.
Formada por Fernando Pacheco - violão e guitarra, Ronaldo Mesquita - contrabaixo, Fernando Motta - violão, Eliseu de Oliveira Filho - teclados, Moacir Amaral Filho - flauta, Luiz Aranha - violino, Lourenço Gotti - bateria.

 

   

 

Pão Com Manteiga - Pão Com Manteiga, 1976:

Foi uma banda paulista formada em 1976 pelo vocalista e guitarrista Johnny, Edison na Bateria e Efeitos, Paulo Som na Viola, Violão e Vocal, Pierre no Baixo e Vocal e Gilberto nos Teclados e Banjo.
Infelizmente a banda tem apenas esse trabalho, um disco homônimo com um tema interessante, estilo medieval o disco é conceitual e aborda o mundo fantasioso de Avalon e faz criticas a sociedade moderna.

   

 

Marco Antonio Araújo - Influências. 

Poucos comentam a obra e vida desse artista, um dos maiores representantes da música mineira dos anos 80 e que ganhou o epíteto de Egberto Gismonti da década de 80.
Ele era um tesouro local e, justamente quando começava a ter seu nome conhecido nacionalmente, faleceu no início de 1986, vítima de um aneurisma cerebral.